UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CURSO: ENFERMAGEM (2°PERÍODO)
COMPONENTES: LUIZA PEZZATTO ARAÚJO MENDES,
RAFAELLY GAMA ARAÚJO, THAMIRES SOUZA DA SILVA, ITA ALANA NASCIMENTO TEIXEIRA,
RAQUEL MONTEIRO
CASO CLÍNICO: DIABETES
TIPO 1 E 2
CASO CLÍNICO I – Diabetes Melito
22 abril, 2009 por Jane
LPL, 13 anos, masculino,
leucoderma, natural e procedente de São Francisco de Assis (RS). Aos 5 anos de
idade apresentou quadro agudo de polidipsia, poliúria e perda de peso seguido
de internação hospitalar em quadro compatível com cetoacidose diabética. Após a
confirmação diagnóstica de DM1, foi iniciada insulinoterapia convencional.
No momento da anamnese estava
acompanhado do pai, G.F.L., 54 anos, hipertenso desde os 48 anos, que declarou
estar sentindo os mesmos sintomas de polidipsia, poliúria e perda de peso. Ao
pai foi prescrito glibenclamida 5mg, às refeições, associado à
hidroclorotiazida, 25mg pela manhã. Declarou sentir muita náusea pela manhã.
Visitas subseqüentes demonstraram que o paciente estava com glicemia em jejum
de 100 mg/dl e glico-hemoglobina (HbA1c) de 7,5%.
Ao longo de oito anos, evoluiu
com níveis glicêmicos irregulares e crises constantes de hipoglicemia,
encaminhado para avaliação endocrinológica em Junho de 2007. Nessa ocasião, o
paciente encontrava-se em uso de insulina NPH em quatro doses diárias, sendo
5UI pela manhã, almoço e jantar e 3UI à noite, associadas à insulina regular em
três doses diárias de 5UI pela manhã, almoço e jantar. Ao exame clínico,
apresentava atraso de desenvolvimento pôndero-estatural, com altura de 132,5cm
(percentil <2,5), peso de 32kg (percentil <2,5) e índice de massa
corporal (IMC) de 18,2 kg/m2, sem demais alterações significativas.
Exames laboratoriais evidenciaram
glicemia de jejum de 127mg/dL (VN: 70-110) e glico-hemoglobina (HbA1c) de 8,5%
(VN: <7,9%). Optou-se pela correção do presente esquema terapêutico de
insulina, seguido de acompanhamento por nutricionista e retorno mensal para
avaliação do quadro.
Na história pregressa, a criança
apresentava desenvolvimento neuro-psico-motor dentro dos padrões de
normalidade. Os pais enfatizaram ausência de déficit intelectual da criança com
boa progressão escolar, porém com dificuldade de desenvolvimento físico.
Ausência de consagüinidade. Nenhum registro de doença familiar ou supostamente
hereditária. O paciente não fazia uso de nenhuma outra medicação e possuía
passado de história vacinal completa.
O tratamento consistiu de terapia
insulínica intensiva, atividade física controlada e dieta. Iniciou-se esquema
terapêutico de multidoses de insulina diariamente, sendo indicado o uso de
bomba de infusão de insulina.
Observou-se uma melhora do
controle glicêmico, redução das crises hipoglicêmicas, melhora da auto-estima
com maior qualidade de vida do paciente. Após três meses
de tratamento intensivo,
verificou-se uma melhora relativa de desenvolvimento físico, com altura de
134,5cm e 33,5kg de peso. Um maior tempo de seguimento permitirá evidenciar
melhor tais fatores, sobretudo em relação ao padrão de crescimento do paciente.
MAIA, et al. Arq Bras Endocrinol Metab. vol.46, n.3, pp. 310-315. 2002
1)
DESCRIÇÃO
A diabetes está caracterizada pela falta
de glicose na célula, causando assim a elevação de glicose no sangue chamada
então de (hiperglicemia) que ocorre devido a defeitos no organismo na ação do
hormônio insulina na qual sua principal função é possibilitar a entrada de
glicose na célula, a falta de insulina ou o acúmulo da glicose no sangue causa
assim a hiperglicemia.
A Diabetes está classificada em
dois tipos:
Diabetes do tipo1:
A forma dessa diabete é
desenvolvida pela destruição das células Beta pancreáticas por um processo
imunológico pela formação de anticorpos pelo o próprio organismos contra as
células, beta levando assim a deficiência de insulina a diabetes do tipo 1 em
geral costuma afetar crianças e adultos jovens mas poderá aparecer em qualquer
faixa etária.
Diabetes do tipo 2:
A Maioria dos casos de diabetes
está associada a diabete do tipo 2, nessas pessoas que possuem diabetes do tipo
2 a insulina é produzida pelas células beta pancreáticas, porém sua ação está
dificultada caracterizando se a resistência a insulina. Com isso faz com que
haja o aumento da resistência à insulina para manter os níveis de glicose
normais, quando isso não é possível quando esse mecanismo não funciona, surge a
diabetes.
(Sociedade brasileira de
Endrocrinologia e metabologia.)
2)
COMPLICAÇÕES
·
NEFROPATIA
DIABÉTICA (DOENÇA RENAL): O diabetes pode trazer danos aos rins,
afetando sua capacidade de filtragem. Isso acontece, pois o processo de digestão
dos alimentos gera resíduos. Essas susbtâncias que o corpo não vai utilizar,
geralmente, têm moléculas bem pequenas, que passam pelos capilares e vão compor
a urina. As substâncias úteis, por sua vez, a exemplo das proteínas, têm
moléculas maiores e continuam circulando no sangue. O problema é que os altos
níveis de açúcar fazem com que os rins filtrem muito sangue, sobrecarregando
nossos órgãos e fazendo com que moléculas de proteína acabem sendo perdidas na
urina. A presença de pequenas quantidades de proteína na urina é chamada de
microalbuminúria. Quando a doença renal é diagnosticada preocemente durante a
microalbuminúria diversos tratamentos podem evitar o agravamento. Quando é
detectada mais tarde, já na fase da macroalbuminúria, a complicação já é
chamada de doença renal terminal. Com o tempo, o estresse da sobrecarga faz com
que os rins percam a capacidade de filtragem. Os resíduos começam a acumular-se
no sangue e, finalmente, os rins falham. Uma pessoa com doença renal terminal
vai precisar de um transplante ou de sessões reguladoras de hemodiálise. (SBD,
2017)
·
PÉS
E MEMBROS INFERIORES: Uma das causas mais comuns é o dano aos
nervos, também chamado de neuropatia, e a má circulação. As complicações podem
causar formigamento, dor (que pode aparecer em forma de ardência ou de
picadas), fraqueza e perda de sensibilidade no pé, dificultando a percepção do
calor, frio e mesmo de algum machucado. (SBD, 2017)
·
CETOACIDOSE
DIABÉTICA: Acontece que a falta de insulina prejudica a
obtenção de energia necessária para o corpo. Assim, as células começam a
queimar gorduras, mas a energia obtida não é suficiente e o processo libera
ácido em grande quantidade no corpo. Os sintomas da cetoacidose são presença de
cetonas na urina, hálito com odor frutado ou de urina, confusão mental, dor
abdominal, náuseas, vômitos e dificuldade para respirar.
·
RETINOPATIA
DIABÉTICA: Doença que acomete os portadores de qualquer tipo de
diabetes e que afeta a visão. Por conta dos altos níveis de glicose, os vasos
sanguíneos localizados na retina se tornam permeáveis, permitindo que líquidos
e sangue extravasem, formando edemas. O sintoma inicial é a vista embaçada,
podendo progredir para a cegueira (perda total ou parcial da visão)
3)
DIAGNÓSTICO
CLÍNICO
O Ministério da Saúde (2006) informa que cerca
de 50% da população com diabetes não sabe que são portadores da doença, algumas
vezes permanecendo não diagnosticados até que se manifestem sinais de
complicações. E existem fatores indicativos que devem ser investigados na entrevista
e no exame físico clínicos, são eles:
• Idade >45 anos.
• Sobrepeso (Índice de Massa
Corporal IMC >25).
• Obesidade central (cintura
abdominal >102 cm para homens e >88 cm para mulheres, medida na altura
das cristas ilíacas).
• Antecedente familiar (mãe ou
pai) de diabetes.
• Hipertensão arterial (>
140/90 mmHg).
• Colesterol HDL d”35 mg/dL e/ou
triglicerídeos e”150 mg/dL.
• História de macrossomia ou
diabetes gestacional.
• Diagnóstico prévio de síndrome
de ovários policísticos.
• Doença cardiovascular,
cerebrovascular ou vascular periférica definida.
Carpenito-Moyet (2008) relaciona
sinais e sintomas sugestivos ao Diabetes, entre eles, presença de lesões
relacionadas à redução da sensação tátil, à diminuição da acuidade visual;
nutrição desequilibrada; problemas geniturinários (mulheres) e problemas
eréteis (homens) que podem ser secundários à neuropatia periférica.
No contexto do diagnóstico
clínico de enfermagem, a abordagem holística favorece a identificação dos
riscos e vulnerabilidades que podem prenunciar a presença da enfermidade.
3.1)
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Segundo a Sociedade Brasileira de
Diabetes (SBD, 2015), o critério para o diagnóstico laboratorial do Diabetes
foi modificado, em 1997, pela American Diabetes Association (ADA) e,
posteriormente, aceito pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As modificações
foram realizadas com finalidade de prevenir de maneira eficaz as complicações
micro e macro vasculares da enfermidade. Conforme o Quadro 1, atualmente são
aceitos três critérios para o diagnóstico do Diabetes com utilização da
glicemia.
* O jejum é definido como a falta
de ingestão calórica por no mínimo 8 h. **Glicemia plasmática casual é aquela
realizada a qualquer hora do dia, sem se observar o intervalo desde a última
refeição. ***Os sintomas clássicos do DM incluem poliúria, polidipsia e perda
não explicada de peso.
Nota: o diagnóstico do DM deve
sempre ser confirmado pela repetição do teste em outro dia, a menos que haja
hiperglicemia inequívoca com descompensação metabólica aguda ou sintomas óbvios
de DM.
Existe ainda, um grupo
intermediário de indivíduos nos quais os níveis de glicemia não preenchem os
critérios para o diagnóstico do Diabetes. Mas, entretanto, possuem níveis muito
elevados para serem considerados normais. (SBD, 2015 apud Fuller JM, et al,
1980).
Nesses casos, são consideradas
duas categorias extras de diagnóstico: Glicemia de jejum alterada para glicemia
≥100 mg/dl e < 126 mg/dl e Tolerância à glicose diminuída ocorrendo em casos
que após uma sobrecarga de 75 g de glicose, o valor de glicemia de 2 h situa-se
entre 140 e 199 mg/dl. (SBD, 2015 apud American Diabetes Association, 1997
p215-25)
Estes critérios ainda não são
reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), porém, já são
recomendados pela Federação Internacional de Diabetes (IDF). (SBD, 2015)
O método preferencial para
determinação da glicemia é sua aferição no plasma. O sangue deve ser coletado
em um tubo com fluoreto de sódio, centrifugado, com separação do plasma, que
deverá ser congelado para posterior utilização. Caso não se disponha desse
reagente, a determinação da glicemia deverá ser imediata ou o tubo mantido a
4°C por, no máximo, 2 h. (SBD, 2015 apud Report of Expert Committee on the
Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus, 1997 p1183-97)
Para a realização do teste de
tolerância à glicose oral, algumas considerações devem ser levadas em conta:
período de jejum entre 10 e 16 h; ingestão de pelo menos 150 g de glicídios nos
3 dias anteriores à realização do teste; atividade física normal; comunicação
da presença de infecções, ingestão de medicamentos ou inatividade; utilização
de 1,75 g de glicose por quilograma de peso até o máximo de 75 g; não usar as
fitas com reagentes para o diagnóstico, pois não são tão precisas quanto as
dosagens plasmáticas. (SBD, 2015 apud Report of Expert Committee on the
Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus, 1997 p1183-97)
Após diagnóstico do Diabetes,
torna-se indispensável o controle glicêmico, que é feito através de dois
recursos laboratoriais: Testes de glicemia e Teste de hemoglobina glicada, cada
um possui um significado clínico específico e ambos são recursos complementares
para a correta avaliação do estado de controle glicêmico em pacientes
diabéticos. Os testes de glicemia refletem o nível glicêmico atual e
instantâneo no momento exato em que foram realizados, enquanto os testes de
hemoglobina glicada revelam a glicemia média pregressa dos últimos 4 meses.
(SBD, 2015)
4)
TRATAMENTO
Medicamentos no Tratamento do
Diabetes Mellitus Tipo 2
Os antidiabéticos serão
classificados em quatro categorias, onde engloba os que aumentam a secreção de
insulina (hipoglicemiantes), os que não a aumentam (anti-hiperglicemiantes), os
que aumentam a secreção de insulina de maneira dependente de glicose, além de promover
a supressão do glucagon, os que promovem glicosúria (sem relação com a secreção
de insulina).
A melhor terapia dependerá muito
da capacidade secretória do pâncreas do paciente com diabético, no período
inicial do DM2 caracterizado por hiperglicemia discreta, obesidade e
insulinorresistência, a melhor indicação são os medicamentos que não aumentam a
secreção de insulina nem o ganho de peso, e a metformina é o fármaco de
escolha. No caso de intolerância à metformina, outra opção para a monoterapia inicial
são as gliptinas, os inibidores do SGLT2 ou mimético do GLP-1.
Com a diminuição da secreção de
insulina, é correta a indicação de um secretagogo, possivelmente em combinação
com sensibilizadores insulínicos, ainda com a insulina basal pode ser outra opção,
com a progressão da perda de secreção da insulina, geralmente após uma década
de evolução da doença, e já com perda de peso e comorbidades presentes, é
necessário associar aos agentes orais uma injeção de insulina de depósito antes
de o paciente dormir (insulinização oportuna), quando predomina clara
insulinopenia, o paciente deve receber uma ou duas aplicações de insulina de
depósito neutral protamine Hagedorn (NPH) ou análogos de ação prolongada,
acompanhadas por insulina prandial R (rápida) ou ultrarrápida (análogos) antes
das refeições. Um agente oral sensibilizador combinado à insulinização costuma
reduzir as doses de insulina e auxiliar na melhora do controle metabólico, é
necessário observar o controle dos níveis glicêmicos e a titulação dos diferentes
fármacos a cada 2 ou 3 meses, durante o ajuste terapêutico do paciente com DM.
Uso da Insulina no Tratamento do
Diabetes Mellitus Tipo 1
A dose diária total de insulina
preconizada em indivíduos com DM1 com diagnóstico recente ou logo após diagnóstico
de cetoacidose diabética varia de 0,5 a 1 U/kg/dia. No entanto, alguns casos
requerem doses maiores de insulina para a recuperação do equilíbrio metabólico.
A dose diá ria depende da idade, do peso corporal, do estágio puberal, do tempo
de duração e da fase do diabetes, do estado do local de aplicação de insulina
(presença de lipodistrofias), da ingestão de alimentos e sua distribuição, do
automonitoramento e da HbA1c, da rotina diá ria, da prática e da intensidade da
atividade física e das intercorrências (infecções e dias de doença).
Uso da Insulina no Tratamento do
Diabetes Mellitus Tipo 2
A insulinoterapia pode ser
iniciada em etapas precoces do tratamento do DM2, quando somente modifi cações
do estilo de vida (dieta e exercícios) associadas à metformina forem insufi
cientes para obter controle glicêmico adequado após 1 mês de início da terapia.
Nessa situação, pode-se considerar a associação da insulina basal ao esquema
terapêutico, especialmente quando existirem restrições ao uso de outros fármacos
orais. A insulina pode ser escolhida como segundo agente terapêutico também
quando a HbA1c estiver > 8,5%, após a dose máxima de metformina, ou se o
paciente estiver apresentando sintomas de hiperglicemia.
A terapêutica com insulina também
deve ser iniciada quando o paciente apresentar sintomas de hiperglicemia graves
e significantes, ou níveis de glicose muito elevados (> 300 mg/dl), ou perda
de peso significante ou presença de cetonúria, a insulina é a mais efetiva
medicação hipoglicemiante conhecida e pode reduzir a HbA1c aos níveis de
controle desejáveis a partir de quaisquer níveis de HbA1c iniciais. Não existem
doses máximas acima das quais seu efeito terapêutico não ocorra em
contra-indicações ao seu uso.
5)
AÇÕES DE ENFERMAGEM
Assistência de enfermagem ao portador de diabetes mellitus
individualizada e sistematizada:
Avaliação (Histórico e Exame
Físico);
Identificação dos problemas;
Diagnóstico de Enfermagem;
Assistência de Enfermagem
(plano/prescrição/intervenção);
Em todos os níveis: ambulatorial,
domiciliar, hospitalar (emergência e internação);
Visão holística do homem:
bio-psico-socio-espiritual, inserido na família, comunidade e trabalho.
Assistência de enfermagem quanto à terapêutica medicamentosa
Identificaão correta do tipo de
insulina, seringa, agulha, ação, dosagem e via de administração.
Utilização de técnica asséptica.
Rodízio dos locais de aplicação:
face anterior da coxa,face externa/posterior do braço, nádegas e abdômen.
Avaliação de lipodistrofias e
reações alérgicas.
Observação da conservação
correta.
Alimentar o paciente depois da
insulinoterapia.
Avaliar e ensinar autoaplicação -
incluir cuidados no preparo, conservação, tipo agulha e seringa.
Orientar uso de hipoglicemiantes
orais: tipo, ação, dosagem, frequência.
Quanto à hiperglicemia
Conhecer, observar e orientar
sinais e sintomas (visão turva, poliúria, polidpsia, fraqueza, dor abdominal,
sonolênacia, náuseas, vômitos, perda da consciência, coma); reforçar
importância do tratamento correto;
Caso ocorra, manter vias aéreas
livres e oxigenar s/n;
Coletar sangue para glicemia e
dosagem de Na (sódio) e K (potássio);
Realizar glicosúria;
Administrar insulina conforme
prescrição, respeitando rodízio e local (em emergência Insulina R pode ser via
intramuscular ou endovenosa);
Instalação de PVC;
Controlar rigorosa/ de SV e
perfusão periférica;
Infundir reposição
hidroeletrolítica (SF, potássio, bicarbonato);
Monitorizar e avaliar nível de
consciência;
Controlar diurese (se
inconsciente cateterismo vesical);
Observar sinais de hipoglicemia
durante tratamento.
Quanto à hipoglicemia
Orientar sinais e sintomas e para
portar fonte de glicose;
Conhecer e observar sintomas de
hipoglicemia (tremores, sudorese, palidez, fome, visão turva, cefaléia,
distúrbios de comportamento, perda da consciência, coma);
Paciente em hipoglicemia:
consciente: colher amostra de sangue para glicemia; oferecer carboidrato de
ação rápida (suco, açúcar).
Paciente inconsciente: NPVO;
infusão de glicose hipertônica (a 50%) via endovenosa, Glucagon via endovenosa
ou intramuscular (hospitalar);
Realizar glicosúria e controle da
diurese;
Manter vias aéreas livres
(aspiração s/n) e oxigenar s/n;
Controlar sinais vitais e
perfusão periférica;
Avaliar nível de consciência;
Assim que possível, alimentar VO.